quinta-feira, 28 de março de 2013
quarta-feira, 27 de março de 2013
A PAZ - REFLEXÕES
A
PAZ é uma realidade inegociável. É a calma indiscutível do coração do
lago. As montanhas a guardam em seu profundo silêncio. O Avô Sol se
fundamenta no sossego da luz e todas as criaturas da terra celebram a
existência desde essa essência de tranquilidade perene.
A PAZ
no pode ser destruída, é essencialmente firme e duradoura. Não é
hipócrita. É clara e soberana em seu equilíbrio. O Universo jamais a
perdeu. Sua essência nunca poderá ser aquebrantada, pois é intocável
assim como o Espírito do Céu e da Terra.
Impor a PAZ é um absurdo uma vez que, por sua própria natureza, é
tolerante, harmônica e amorosa com tudo que surge à partir dela. A PAZ é
a matriz da VIDA, o útero intangível de onde tudo emerge. É segura de
si mesma e sua expressão tem o pulso firme do eterno presente.
O
eixo da consciência humana manifesta PAZ e é PAZ. Quem não a vive é
porque está adormecido, esqueceu de si mesmo. A PAZ é humana, é das
árvores, é do Sol, dos barrancos e dos lagos. Nela nos fundimos em
unidade da qual nunca deveríamos separar-nos. Somente temos que
render-nos AGORA e relaxar ETERNAMENTE.
Quando isto acontecer de verdade, NINGUÉM, ABSOLUTAMENTE NINGUÉM PODERÁ TIRAR-NOS A PAZ
texto: Juan Carlos Romera Sales
tradução: Leslie Almeida
quinta-feira, 21 de março de 2013
Lugares sagrados maias: NAJ TUNICH, o Portal para Xibalba
Naj
Tunich é uma caverna, seu nome significa "Casa de Pedra", se encontra em Poptún, Guatemala. Desde a antiguidade foi um lugar onde se praticaram cerimônias que incluiram o uso sagrado do sexo (tal como se evidenciam nas " pinturas ruprestes" em suas paredes) e a utilização de enteógenos (plantas de poder).
Esta caverna, verdadeiro centro de culto das forças do inframundo maia ou Xibalbá (não confundir com o inferno cristão) é um lugar perfeito onde recordar e honrar o poder divino de onde brota a criação. Sua rede de túneis segue em exploração pois este santuário de pedra foi usado desde 200 ac e abrange inúmeros mistérios.
Hoje em dia é um lugar de peregrinação para o povo maia e onde são realizadas cerimônias assiduamente.
texto: Juan Carlos Romera Sales
tradução: Sandra Rodrigues
sábado, 16 de março de 2013
Fundamentos da Cosmovisão Maia – Tudo é sagrado
Tudo o
que existe seja pedra, vegetal, animal ou humano tem uma origem comum, a qual é
a espiritual, transcendental ou essencial (Uk’u’x). Esta origem comum invisível
é nossa verdadeira Mãe Formadora, pura inteligência Natura e nosso verdadeiro
Pai Criador, pura Consciência e Vontade. Por isso os maias dizem que “tudo tem
pai e mãe”. Nisso reside à sacralidade da essência da totalidade de coisas e
criaturas no universo
Tudo tem
vida: os vales e montanhas, os lagos e o mar, o que há no céu e o que há na
terra. Reconhecendo o sagrado da vida em nós se faz simples e vívida a
sacralidade do outro. Com esta origem comum e nesta vida que nos completa se
fundamenta este principio da Cosmovisão Maia: TUDO É SAGRADO. Loq’ em língua
maia k’iche’ tem sentido de “sagrado”, expressão que guarda uma relação
estreita com o AMOR, pois a raiz de “loq’oq’ej” é literalmente AMAR.
Quando se
descobre a origem comum da existência e da vida, fica claro o vínculo entre
todas as coisas e seres, o que se traduz na experiência de “sentir o sagrado”
como puro AMOR e DEVOÇÃO, RESPEITO E GRATIDÃO. Este é o sinal que indica que o Principio
da Sacralidade se instaurou na vivência cotidiana de uma pessoa.
texto: Juan Carlos
tradução: Sandra Rodrigues
segunda-feira, 4 de março de 2013
TAK'ALIK AB'AJ
Um lugar para o desenvolvimento da sabedoria astrológica e calendárica Maia.Aqui podemos ver um grupo de Ajq’ijab’ (Guias Espirituais Maias), realizando uma cerimônia em frente aos restos de um monumento orientado em direção da estrela Eta Draconis.
É muito provável que os antigos habitantes deste “Templo Observatório” tenham participado ativamente da origem e desenvolvimento das contas calendáricas Maias.
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